Mestre Nada

IGUALDADE... FRATERNIDADE!

— Nós precisando de você? Negro e mendigo?

Todos riram, logo o loiro olhou-o e disse com humildade:

— Pode fazer algo por mim, homem?
 
Ele responde:

— Posso, sim. — Abaixou-se, fechou os olhos, encostou suas mãos na testa do loiro e disse-lhe:

— Pense em uma luz vindo em sua direção! Ela é azul, cheia de pigmentos coloridos, está chegando bem perto de você. Agora, entre em contato com a sua sintonia, essência crística e fique em silencio! Silêncio!
 
Uma luz mais forte foi chegando e tomando conta daquele lugar, todos começaram a se aquietar. A bola foi crescendo, crescendo, um calor tomando conta de todos. Um vento veio e assoprou uma cortina de fumaça. O homem louro sentou-se e viu perto dele uma grande bola de luz colorida com alguns seres muito estranhos. Ele perguntou:
 
— Quem são vocês?
 
Um deles olhou-o e não respondeu, apenas sorriu. O outro olhou-o profundamente e levantou o polegar e nada disse. O terceiro olhou-o e chispou-o magneticamente com o olhar, fisgando-o entre as paredes ardidas do seu presságio de medo ao pensar ser levado por seres estranhos. Então o silêncio falou através da brisa do vento!

— Nós não somos ninguém... Nem eu, nem você. Somos todos, uma bola de energia de luz e para isso é preciso compreender que primeiramente precisamos ser humildes, generosos, compreender quem está ao nosso lado e ao nosso redor, antes de querer dar passos mais rápidos do que a sua própria energia de convicção de quem quer que seja eu, você ou ele! O maior obstáculo do homem é o medo, e o medo é uma bola de energia negra que se chama miasma!
 
Silêncio! Reflexão! O homem loiro chora e pede para os três cavalheiros:

— Por favor, não me levem daqui! Eu não posso sair daqui.
 
Então o primeiro disse-lhe:
 
— Nós não queremos levá-lo, senhor. Não queremos miasmas conosco. Miasma quer dizer lixo orgânico.  
 
— Sua febre vai passar. — disse o segundo. — Nós faremos baixar sua febre, agora.
 
Imediatamente veio uma luz radiante e o arrastou para o túnel do tempo, levando-o energeticamente para suas memórias passadas onde ele pôde se espelhar e compreender que nas suas últimas vidas ele tinha sido mendigo, franciscano e obreiro.

Ao voltar de suas memórias, já sem febre, abriu os olhos e, ao olhar para o terceiro homem de luz, este disse-lhe:

— Meu irmão, fique agora em paz, receba os ensinamentos e faça crescer sua energia de vibração para compreender que todos os homens são iguais. Se não são no dia de hoje, foram ontem, ou serão amanhã. Basta acreditar que nenhuma luz pode se apagar enquanto não puder compreender que a humildade, a igualdade e a fraternidade são o elo que une todos, pois somos todos luzes, paz e amor.
 
Os três homens de luzes radiantes olharam para o mendigo e disseram:

— Venha, meu irmão, você é digno de ser levado para uma outra frequência de luz, pois seu coração não tem formas, sua mente não tem sintonia de ódio ou rancor. És puro! O mais limpo de todos aqui. Sobe conosco e vamos rastrear no espaço o voo da liberdade, e entre asas de borboletas vamos encontrar o nosso lar que é seu, meu, nosso.

Grande estrela se levantou e num rastro de poeira se foi. Lá embaixo os cavaleiros ficaram e os três homens luzes sorriram quietamente, pensando, estão muito longe de se fazerem cavalheiros! Sejam eles do Rei Arthur ou de Saint Germain, pois somos todos vívidos numa única energia de transmutação: Eu Sou, Eu Sou, Eu Sou

Cada um segue o seu ritmo no momento certo em qualquer dia ou qualquer lugar!

Muito obrigada!

Mestre Nada, da Fraternidade Branca.

 

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