Eu encontrei Deus sentado na pilha de tijolos frente à casa onde eu morava com meu irmão José.
Ele estava ali coberto de panos feito cobertores todos coloridos como se um arco-íris estivesse iluminando o lugar. Aproximei-me e estendi minhas mãos. Fui ajudar aquele moço se levantar porque estava com uma das pernas travadas. Ele se levantou e me disse:
— Sou Deus!
Sorri afetuosamente. Não! Ele não era Deus. Deus é um espírito evoluído e não se materializa.
Fiz-lhe um cumprimento e continuei entrando na casa do meu irmão José onde ali eu tinha também debruçado minhas roupas, alguns móveis, fixando residência.
Entrando na casa fui logo buscando a água para fazer o café. Não demorou em aquele moço que estava lá fora estar dentro da minha casa. Assustada, perguntei:
— Que faz aqui? Como entrou?
Novamente ele me disse:
— Sou Deus!
Comecei a ficar nervosa. Deus não entra na casa dos outros. Deus não usa roupas. Deus é perfeito e aquele cidadão estava com uma perna travada. Quem seria aquele louco?
Estendi-lhe uma xícara de café. Ele bebeu devagarzinho. Não dizia uma palavra. Apenas olhava para mim fixamente.
Comecei a ficar com muito medo daquela situação que constrangia. Olhei para todos os lados em busca de auxílio. Ele me disse:
— Eu sou a cor do seu tempo. Não tenha medo.
— Como assim? Cor do meu tempo? — perguntei-lhe.
— Eu sou a cor do seu tempo. Cada pessoa tem uma cor. Cada pessoa sabe fazer o carregamento de som de suas palavras, movimentarem o seu gesto através das ondas e emitir um calor de sua pressão arterial através dos seus sentimentos.
— Você sabe me dizer então qual é a minha cor?
— Sim. — ele me respondeu. — Sua cor é azul.
— O que faço com esta cor? — indaguei.
— O azul é a cor do silencio. A cor da reflexão. A cor de uma passagem de tempo onde à luz e o espaço estão próximos de emitirem mais um som. O som do silêncio.
— Deus sabe fazer silêncio! Ele faz a cobertura do campo áurico das pessoas nas cores do arco-íris para todos ficarem felizes ampliando suas voltagens magnéticas. Mas... Quando ele está triste a cor azul do silêncio faz com que ele fique calado. É a cor da passagem do tempo em SER ou NÃO SER.
Ele estava ali coberto de panos feito cobertores todos coloridos como se um arco-íris estivesse iluminando o lugar. Aproximei-me e estendi minhas mãos. Fui ajudar aquele moço se levantar porque estava com uma das pernas travadas. Ele se levantou e me disse:
— Sou Deus!
Sorri afetuosamente. Não! Ele não era Deus. Deus é um espírito evoluído e não se materializa.
Fiz-lhe um cumprimento e continuei entrando na casa do meu irmão José onde ali eu tinha também debruçado minhas roupas, alguns móveis, fixando residência.
Entrando na casa fui logo buscando a água para fazer o café. Não demorou em aquele moço que estava lá fora estar dentro da minha casa. Assustada, perguntei:
— Que faz aqui? Como entrou?
Novamente ele me disse:
— Sou Deus!
Comecei a ficar nervosa. Deus não entra na casa dos outros. Deus não usa roupas. Deus é perfeito e aquele cidadão estava com uma perna travada. Quem seria aquele louco?
Estendi-lhe uma xícara de café. Ele bebeu devagarzinho. Não dizia uma palavra. Apenas olhava para mim fixamente.
Comecei a ficar com muito medo daquela situação que constrangia. Olhei para todos os lados em busca de auxílio. Ele me disse:
— Eu sou a cor do seu tempo. Não tenha medo.
— Como assim? Cor do meu tempo? — perguntei-lhe.
— Eu sou a cor do seu tempo. Cada pessoa tem uma cor. Cada pessoa sabe fazer o carregamento de som de suas palavras, movimentarem o seu gesto através das ondas e emitir um calor de sua pressão arterial através dos seus sentimentos.
— Você sabe me dizer então qual é a minha cor?
— Sim. — ele me respondeu. — Sua cor é azul.
— O que faço com esta cor? — indaguei.
— O azul é a cor do silencio. A cor da reflexão. A cor de uma passagem de tempo onde à luz e o espaço estão próximos de emitirem mais um som. O som do silêncio.
— Deus sabe fazer silêncio! Ele faz a cobertura do campo áurico das pessoas nas cores do arco-íris para todos ficarem felizes ampliando suas voltagens magnéticas. Mas... Quando ele está triste a cor azul do silêncio faz com que ele fique calado. É a cor da passagem do tempo em SER ou NÃO SER.